Algum tempo atrás eu vi uma imagem rodando pelo Facebook que fazia uma comparação entre o grupo de Rick Grimes e os militares. A pergunta era como os civis despreparados sobreviveram e os militares não. Bem, nem tudo são flores, inclusive para os militares.
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Os militares também são seres humanos. Eles também falham, podem tomar decisões erradas e podem sucumbir em uma situação de caos e de privação de recursos. Estar preparado para uma guerra em grande parte hoje tecnológica, com uso de mísseis teleguiados, caças de combate, navios e tanques de guerra é uma coisa; atirar contra uma população civil, doente e necessitando de atendimento é outra completamente diferente.
As Forças Armadas foram feitas para defender a nação e suas fronteiras. Ela não foi feita para patrulhar ruas e combater crimes. Em um caso de emergência nacional, em que se necessite reforçar a segurança, certamente o trato com os civis será complicado.
Eles também costumam estar preparados para situações de emergência, com suas próprias maneiras de reciclar água, dejetos, com ração especial e cozinhas de campo. Mas se as fontes dos recursos se esgotarem, e num apocalipse zumbi elas vão se esgotar em pouco tempo devido ao caos generalizado, eles também terão problemas para se manter.
Um bom exemplo disso é o Haiti, que teve toda a sua infraestrutura colapsada com o terremoto e depois as tropas norte-americanas enviadas como apoio precisaram retornar, pois faltava água, comida e higiene até para eles, quanto mais para os haitianos.
Em um país continental como o Brasil, com mais de 8 milhões de km2, com imensas e populosas regiões metropolitanas, o comando das Forças Armadas precisaria deslocar no mínimo 400 mil homens apenas para cobrir estas importantes cidades, como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife e assegurar estradas, prédios do governo e a distribuição e racionamento de recursos. Dados de 2009 estimam que o nosso efetivo não chega a 380 mil homens e mulheres. Mesmo chamando o pessoal da reserva, que estima-se seja de cerca de 1 milhão de indivíduos, não haveria recursos para armá-los e colocá-los nas ruas em uma situação de emergência como num apocalipse zumbi. Com uma população de 220 milhões de habitantes, se imaginarmos que o vírus (?) zumbi infecte e deixe 20% da população brasileira doente, que é uma taxa de infecção semelhante a muitos vírus que temos por aí, os militares terão que lidar com cerca de 44 milhões de zumbis sedentos de sangue... A matemática não é favorável aos militares neste caso.
Acho que deu para perceber que eles não terão condições de garantir a segurança da nação nem do povo, certo? Seu único resgate é você mesmo. Até mais!
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Os militares também são seres humanos. Eles também falham, podem tomar decisões erradas e podem sucumbir em uma situação de caos e de privação de recursos. Estar preparado para uma guerra em grande parte hoje tecnológica, com uso de mísseis teleguiados, caças de combate, navios e tanques de guerra é uma coisa; atirar contra uma população civil, doente e necessitando de atendimento é outra completamente diferente.
Nem tão preparados assim... |
As Forças Armadas foram feitas para defender a nação e suas fronteiras. Ela não foi feita para patrulhar ruas e combater crimes. Em um caso de emergência nacional, em que se necessite reforçar a segurança, certamente o trato com os civis será complicado.
Eles também costumam estar preparados para situações de emergência, com suas próprias maneiras de reciclar água, dejetos, com ração especial e cozinhas de campo. Mas se as fontes dos recursos se esgotarem, e num apocalipse zumbi elas vão se esgotar em pouco tempo devido ao caos generalizado, eles também terão problemas para se manter.
Um bom exemplo disso é o Haiti, que teve toda a sua infraestrutura colapsada com o terremoto e depois as tropas norte-americanas enviadas como apoio precisaram retornar, pois faltava água, comida e higiene até para eles, quanto mais para os haitianos.
Um exército de zumbis vai quebrar as Forças Armadas. |
Em um país continental como o Brasil, com mais de 8 milhões de km2, com imensas e populosas regiões metropolitanas, o comando das Forças Armadas precisaria deslocar no mínimo 400 mil homens apenas para cobrir estas importantes cidades, como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife e assegurar estradas, prédios do governo e a distribuição e racionamento de recursos. Dados de 2009 estimam que o nosso efetivo não chega a 380 mil homens e mulheres. Mesmo chamando o pessoal da reserva, que estima-se seja de cerca de 1 milhão de indivíduos, não haveria recursos para armá-los e colocá-los nas ruas em uma situação de emergência como num apocalipse zumbi. Com uma população de 220 milhões de habitantes, se imaginarmos que o vírus (?) zumbi infecte e deixe 20% da população brasileira doente, que é uma taxa de infecção semelhante a muitos vírus que temos por aí, os militares terão que lidar com cerca de 44 milhões de zumbis sedentos de sangue... A matemática não é favorável aos militares neste caso.
Acho que deu para perceber que eles não terão condições de garantir a segurança da nação nem do povo, certo? Seu único resgate é você mesmo. Até mais!
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