O modelo SEIR

O impacto de qualquer doença infectocontagiosa em uma população deve sempre levar em conta vários fatores. Mesmo com doenças diferentes, certos grupos delas apresentam características comuns. É aí que entra o modelo SEIR.

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De acordo com o CDC (Centro de Controle de Doenças, EUA), o impacto sempre é medido seguindo os quatro fatores abaixo:

• Susceptibilidade - fração de indivíduos capazes de contrair a doença;
• Exposição - aqueles que foram infectados, mas não ficaram doentes;
• Infecção - aqueles capazes de transmitir a doença;
• Recuperação (ou morte) - os que se tornaram imunes ou morreram.

Se assumirmos que o mundo todo é suscetível a contrair uma doença zumbi por mordida ou por algum tipo de contato próximo com fluídos (sangue, saliva, etc.), temos um problema de exposição. Vírus que transforme rapidamente uma pessoa, como o que vemos em Extermínio (28 Days Later) são cientificamente impossíveis. Então, para que o vírus seja exposto tempo suficiente para causar uma infecção global que leve ao apocalipse, ele deve ter um grande período de latência para que possa se espalhar o máximo possível antes de causar qualquer sintoma. E ao deixar o organismo exposto tanto tempo a um determinado patógeno, isso poderia tornara muitas pessoas imunes ele.

Mordida é o modo mais comum na ficção. 

O modelo SEIR é usado atualmente para prever padrões de infecção para várias doenças e mostra que, a menos que seja um evento divino, extraordinário ou um completo mistério, uma transmissão viral pode estar fora de cogitação.