O apocalipse zumbi é uma ótima oportunidade para se pensar em direitos humanos. O papo pode parecer moralista, mas na verdade não é. É apenas uma questão de reconhecer certos direitos e prioridades para sobreviver, sem esquecer das pessoas. Se uma pessoa for infectada pela praga zumbi, mas não mostrar nenhum sinal de doença por um longo período de tempo, o que fazer com ela? Quais as liberdades que esta pessoa teria numa sociedade em frangalhos?
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O filme Extermínio 2 mostra uma mulher que era resistente ao vírus fatal. Nenhuma doença é 100% letal, ela não consegue exterminar uma população inteira pois o corpo desenvolve imunidade e não é interessante para o patógeno que seu hospedeiro morra e ele também. Então podemos assumir que existirão pessoas que podem ser mordidas, pegar o vírus e não adoecer. Ela pode até viver e produzir por anos.
E aí? Se essas pessoas ainda não adoeceram, estão coerentes, temos certeza absoluta de que no futuro elas adoecerão? Devemos atirar na cabeça e continuar, trancar a pessoa e jogar a chave fora? E se em seus corpos a doença apenas se manifestar suavemente, e no final o próprio corpo desenvolva imunidade? Seria o passo inicial para desenvolver uma vacina?
Talvez uma saída drástica para isso seja criar comunidades isoladas para infectados (como antigamente, onde construíram leprosários para os doentes de lepra, ou Mal de Hansen). Desta maneira eles manteriam a doença em um único local e não teriam contato com as pessoas sadias. Estando aptos para trabalhar, eles podem manter a comunidade funcionando.
Outras pessoas podem pensar: manter esse povo vivo pra que? Pra dar trabalho? Mas e se fosse você o infectado sem nenhum sintoma? Se sentiria bem que decidissem por sua vida sem lhe consultar? Pois então precisamos entender que o que nos diferencia dos zumbis é justamente a compaixão e o reconhecimento de direitos.
Até mais!
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O filme Extermínio 2 mostra uma mulher que era resistente ao vírus fatal. Nenhuma doença é 100% letal, ela não consegue exterminar uma população inteira pois o corpo desenvolve imunidade e não é interessante para o patógeno que seu hospedeiro morra e ele também. Então podemos assumir que existirão pessoas que podem ser mordidas, pegar o vírus e não adoecer. Ela pode até viver e produzir por anos.
E aí? Se essas pessoas ainda não adoeceram, estão coerentes, temos certeza absoluta de que no futuro elas adoecerão? Devemos atirar na cabeça e continuar, trancar a pessoa e jogar a chave fora? E se em seus corpos a doença apenas se manifestar suavemente, e no final o próprio corpo desenvolva imunidade? Seria o passo inicial para desenvolver uma vacina?
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