Vamos a edição especial da nossa coluna sobre cinema zombie, em clima de dia dos namorados! Mas não é somente a data dessa coluna que está diferente. Hoje, excepcionalmente, não é de cinema que vamos falar. É sobre The Walking Dead.
Todo mundo pirou quando assistiu aos 6 episódios da série televisiva muito, muito bem feita, que trouxe os zumbis de volta do beco, certo? Como até já foi dito aqui no blog, a série é inspirada na história em quadrinhos homônima, de Robert Kirkman. Eu já li e reli os 85 episódios da HQ, e vou dizer: merece cada linha do que irei falar aqui. Não é cinema, mas merece uma edição especial de Sessão Zumbi!
A história foi criada e escrita por Kirkman e o desenhista Tony Moore, substituído por Charlie Adlard, em 2003. Não chamou a atenção no começo, mas TWD é uma daquelas séries em quadrinhos que só melhoram com o tempo, a cada arco, cada edição. Não é a toa que o número de fãs cresceu muito.
Quando lemos a HQ, já notamos algumas diferenças de enredo com a série. Por exemplo, aquela história de CDC que vemos no episódio 6 da série (“TS-19”) não existe na HQ. Mas longe de querer diferenciar ou menosprezar as duas formas em que a história existe, quem lê a HQ não consegue deixar de torcer para que a série mantenha a fidelidade com que começou. O primeiro episódio (“Days Gone Bye”) é quase um live action dos quadrinhos.
Então vamos ao HQ: dividido em arcos, ou sagas, a história gira em torno de Rick Grimes e seu filho Carl. Não é o motivo pelo qual as pessoas viraram walkers, que chama a atenção: é a sobrevivência e o que ela faz com as pessoas que não são zumbis.
Essa temática começou a ser levantada pelo diretor George A. Romero, que em sua obra,
trouxe o apocalipse zumbi como uma forma de rompimento dos nossos lugares comuns. Os zumbis são nossos parentes, vizinhos.
Em TWD, a sobrevivência vem em primeiro lugar. Rick Grimes luta para encontrar sua família, e feito isso, busca com um grupo de sobreviventes, um lugar para viver com segurança e tranqüilidade, sem medir esforços.
Se você quer conhecer os zumbis além das séries e filmes, leia os quadrinhos. Vou indicar aqui a forma com que eu leio, através do site http://www.thewalkingdead.com.br, que tem TODAS edições para serem lidas on-line ou folheadas, tanto em português quanto inglês. Espero que os walkers possam deixar você querendo mais, como eu estou agora, aguardando a próxima edição. E em outubro, nos vemos na série.
Confira uma animação da HQ TWD feita por fãs da série (não seria lindo ter, além da série televisiva, uma série de animação?)
Fonte: The Walking Dead Brasil
3 Comentários
14 de junho de 2011 às 01:03 | Excluir
os mortos andantes. é bom mesmo, por enquanto só vi a série, ainda preciso ler o quadrinho, que ja deu uma olhada por cima tem traços bem fortes e sombrios. nada como acordar no meio do apocalipse zumbi para despertar nossos instintos mais básicos de sobrevivência, e é isso q twd nos mostra, pessoas seguindo instintos.
14 de junho de 2011 às 09:57 | Excluir
o traço do TWD é excelente. Depois do Sandman, é o quadrinho que acho melhor.
14 de junho de 2011 às 16:08 | Excluir
Excelente texto Lyra, mais uma vez surpreendendo! Parabéns!
Postar um comentário
ATENÇÃO, HUNTER!
Para que a interação no blog seja a melhor possível, tenha em mente as seguintes regras:
- Não poste como anônimo, pois seu comentário será EXCLUÍDO. Logue-se em algum sistema ou deixe nome e URL, que pode ser o seu Twitter;
- Não ofenda, não use palavras de baixo calão, não escreva com miguxês, internetês e similares. Escreve no bom Português;
- Isso aqui não é uma Democracia nem a casa da mãe Joana, pois comentários que estejam fora do assunto do blog, que venha com links, spam ou qualquer outra coisa que não esteja nos conformes, será EXCLUÍDO;
- Não deixe seus links aqui. Isso não é página de recados;
- Nossas postagens estão protegidas, leia a nossa Licença;
Obrigada!